quarta-feira, 5 de julho de 2017

Tag : De A a Z

Quarta-feira é dia de Tag aqui no blogue!
Vi esta tag no booktube da Dora e decidi fazer também :)

A - Autor preferido
O incontornável Haruki Murakami. O autor que realmente me fez voltar a amar livros.
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B - Bebida preferida durante a leitura
Café frio ou nada. Não costumo ler e beber/comer ao mesmo tempo.
C - Citação literária preferida
Tenho várias, mas há uma que tento lembrar-me sempre.
What is life, in the end, but a series of small victories and larger failures? But what is there to be done? Give up? Setrakian never gave up.
Algo como "Afinal, o que é a vida senão uma série de pequenas vitórias e derotas ainda maiores? Mas o que se pode fazer? Desistir? Setrakian nunca desistiu" e pertence ao livro de uma trilogia pela qual tenho um carinho especial, The Fall #2, da trilogia The Strain

D - Detestei ler
Custa-me admitir isto mas o livro "O Jogo das Contas de Vidro" de Hermann Hesse foi daqueles que forcei até ao fim. Li em inglês e, mesmo assim, não fui capaz de entender a história. Muito confusa para mim naquela altura. Não sei se o voltarei a ler e/ou dar-lhe uma oportunidade em português.


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E - Estou a ler
Estou neste momento a ler um livro que tenho há algum tempo na estante e, embora tenha visto os filmes imensas vezes, ainda não li os livros (desgraçada!), "The Hunger Games" de Suzanne Collins. No Kobo estou a ler "All The Bright Places" de Jennifer Niven!

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F - Feliz por ter dado uma oportunidade
Sem sombra de dúvidas: "Catcher in the Rye" de J.D. Salinger. Um livro que evitei durante anos porque via muita gente à minha volta a lê-lo e criei uma espécie de ódio que me afastava do pobre livro, sem culpa nenhuma coitado... Li-o no verão de 2016 e saí apaixonada dele. É daqueles livros que trago comigo no coração.

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G - Género literário que não lês
Romance erótico. Não, simplesmente não. Não me importo que algum livro tenha  cenas mais eróticas mas agora ler um livro inteiro sobre isso? Não me seduz de todo.

H - Hardcover ou paperback
Morro de amores por um hardback bonito mas são caros e eu gosto de ler fora de casa (viagens de carro, barco, autocarro) e a maior parte não cabe na mala e são pesados. Mas se for apenas para ler em casa, hardback. Paperback para o caminho. Mas não gosto de paperbacks com capas brilhantes, com aquele plastificado que lhe dá uma textura estranha.

I - Internet ou livraria física
Livraria física. Adoro pegar no livro, cheirar e dirigir-me à caixa. Tal não acontece em momentos de crise. Fora as vezes em que vou à loja com dinheiro para gastar e nada me agrada, mas quando lá vou de carteira vazia quero trazer tudo. Ainda não fiam...
Nas lojas online só mesmo pelo facto de não haver em livrarias físicas e para poder escolher a edição que quero no tamanho que quero, comparar preços e escolher melhor o que me convém e com mais tempo, sem pressas.

J - Julgas um livro pela capa?
Aprendi a não fazer isso. Tenho livros lindos com capas horríveis (olá, "Cat's Cradle" do Vonnegut) e livros dos quais não gostei com capas bonitas. Mas claro que gosto de ter capas bonitas, quem não? Depois temos os livros em segunda mão antigos que têm as capas mais anos 70 e 80, também gosto deles e cuido deles com o mesmo carinho dos outros.

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A minha versão - Uma versão mais bonita
 
K - Kobo ou Kindle
Nunca experimentei um Kindle mas já o vi na mão de outra pessoa. Gosto mais do Kobo, tenho um dos primeiros que saíram na Fnac, sem retroiluminação nem nada, mas adoro-o para "testar" livros. Começo a ler lá e, se gostar, compro o livro físico. Comecei a ler "All the Light we Cannot see" lá e parei para poder ler em livro físico - entretanto ainda não o comprei, mas está para breve!

L - Livro mais longo que leste
Talvez o 1Q84 do Haruki Murakami. Li-o rapidamente mas raramente acontece porque tenho receio de livros grandes e sei que tenho de mudar isso. Quando vou a um loja quero sempre comprar os maiores e depois acabo com eles na estante à minha espera (desculpem!)

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M - Momento mais importância da tua vida literária
O momento em que disse a mim própria que ia voltar a gostar de livros. Lembro-me perfeitamente desse dia. Após uma longa espera por uma amiga minha que me ia entregar uma coisa, fui à Fnac no Chiado. Passei, sem exagero, 45 minutos a olhar para a estante de livros ingleses. Saí de lá com o "The Historian" de Elizabeth Kostova, 700 e tal páginas. Li-o numa só semana, 100 páginas por dia mais ou menos. 
Depois foi o momento, poucos dias após terminar esse livro, que mandei vir o "After Dark - Passageiros da Noite" de Haruki Murakami porque vinha com freebie. E BAAM estava rendida de novo. Tive estes acidentes e sortes literárias ue me ajudaram a voltar aos livros.



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N - Nº de estantes que possuis
Poucas para os livros que tenho! Tenho duas estantes na varanda com livros "sem muito interesse" e mais duas prateleiras com livros antigos do meu pai a apanhar sol (desculpem novamente!). No quarto tenho uma estante de 6 prateleiras cheias e mais duas prateleiras IKEA pregadas na parede cheias de livros. E tenho mais livros na secretária.

O - Obsessão literária
Obsessão... Marcadores de livros! Não resisto a "roubar" alguns (vergonha!). Faço coleção, que posso dizer? 

P - Personagem que terias namorado na escola
Nenhum, acho eu.

Q - Quantos livros tens por ler?
Podemos não falar sobre isso? Olhando assim de relance para o que aqui tenho, uns 20 talvez?

R - Ressacas literárias - qual foi a tua última
O ano passado, quando andava a escrever a minha dissertação de mestrado. Ler não era comigo, mas forçava-me. Entretanto tenho estado melhor, obrigada! Estou a voltar lentamente a ler mais. Foi uma altura difícil na qual não pude utilizar a leitura como refúgio para o cansaço mental.

S - Série que começaste e que precisas de terminar
"The Hunger Games" da Suzanne Collins
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T - 3 livros preferidos
Não me façam isto. Mas pronto, cá vai. 

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U - Último livro que leste
"O Osso da Borboleta" de Rui Cardoso Martins. Tem opinião aqui no blogue ;)

V - Voltarás a ler - livro ou livros que gostarias de voltar a ler
Voltarei a ler a trilogia "The Strain" (Guillhermo del Toro & Chuck Hogan), "O Lobo da Estepe" (Hermann Hesse), "Catcher in the Rye" (J.D. Salinger), "1Q84" (Haruki Murakami), "Of Mice and Men" (John Steinbeck)

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W - Wishlist literária - último livro que adicionaste
"Love Letters to the Dead" e alguns mangas de "Attack on Titan". Podemos também dizer o manga "Erased", mas esse não vou comprar tão cedo porque acabou de ser lançada a edição inglesa e está cara demais!


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X - X marca o lugar. Qual o 24º livro da tua estante
"The Once and Future King" de T.H. White da coleção de Neil Gaiman. 

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Y - YA ou livros adultos
YA, sem dúvidas. Li poucos mas agora quero ler mais. São livros que dão para descontrair e eu gostei dos que li até agora. Mas livros adultos também gosto.

Z - ZZZZZZZZZZZZ- qual o livro que te manteve acordava até altas horas da noite
Não até altas horas da noite, mas um livro que me fez querer mais e mais foi "O Oceano no Fim do Caminho" de Neil Gaiman.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

sábado, 1 de julho de 2017

Booktag : Doenças Literárias

Primeira tag do blogue! Nunca tinha feito uma aqui, só alguma pequenas no instagram. Esta encontrei no blogue Say Hello To My Books e por que não tentar?

1) Diabetes: Um livro muito doce.
*olhando para as prateleiras e estantes em busca de um* Penso que não li ainda nenhum livro que se possa dizer que seja "doce". Até porque não é muito o meu género de livro. O mais doce que já li foi talvez o "The Fault in Our Stars" porque achei realmente fofinho, embora... pronto, quem leu sabe.

Literárias

 
2) Varicela: Um livro que nunca mais vais pegar para ler de novo.
Muito possivelmente "O Diário de Anne Frank", que fui obrigada a ler na escola mas que, na realidade, nunca o terminei por assim dizer. E na altura não gostava propriamente de ler. 

Literárias

3) Ciclo Menstrual: Um livro que relês constantemente.
Ainda não reli nenhum livro desde que me comecei a apaixonar de novo por livros, mas um que pego sempre para matar saudades é "The Strain", em português "A Estirpe" da Suma de Letras. Este livro, e toda a trilogia, têm um valor enorme para mim. Estou a tentar agora arranjar os segundo e terceiro volume em português para um dia voltar a reler :)

Literárias

4) Gripe: Um livro que se espalhou como vírus.
Tantos... Tantos que eu evito ler enquanto toda a gente está a ler, acabando sempre por chegar tarde com a minha opinião! Talvez o "Escrito na Água" da Paula Hawkins, da qual não li "A Rapariga no Comboio" (que também se espalhou como um vírus!) Mas este vou esperar que passe a febre e logo o leio.

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5) Asma: Um livro que te tirou o fôlego.
Sem dúvida esta pérola, "O Oceano no Fim do Caminho" de Neil Gaiman! Nunca tive tanto medo durante um livro. Fui completamente envolvida!

Literárias

6) Insónia: Um livro que te tirou o sono.
É um livro enorme mas dá-nos com cada volta... "1Q84" de Haruki Murakami. Qualquer um de Murakami me tira o sono. É incrível! Mas este em particular é daqueles livros que, embora grande, vale toda a pena! Também está traduzido em português pela Casa das Letras e dividido em três volumes.


Literárias

7) Amnésia: Um livro que leste mas não te lembras muito bem.
Sei que foi um livro que quis muito, muito na altura. Não me lembro de toda a história mas sei que o adorei na altura e é um dos que quero reler. "Gretel and the Dark", este também se podia enquadrar na categoria do livro doce porque o final é muito bonito e tocante. Infelizmente não é muito conhecido...

Literárias

8) Doenças de Viagem: Um livro que te leva para outra época/mundo/lugar.
Não há nenhum que me leve para outro lugar como a saga da Guerra dos Tronos. Adoro a história, as personagens, o enredo, as intrigas, a confusão que se cria e toma forma ao longo dos livros.
Também podia estar aqui a trilogia do "Senhor da Guerra" de Bernard Cornwell, mas estes marcaram-me mais :)
Literárias

Espero que tenham gostado :)

sexta-feira, 30 de junho de 2017

A Amargura Em "O Osso Da Borboleta" De Rui Cardoso Martins


Autor: Rui Cardoso Martins
Título: O Osso da Borboleta
Editora: Edições Tinta da China
Sinopse: Uma cidadezinha atlântica portuguesa, hoje. Praia, casino, pescadores, peixeiras, doutores, bandidos, o rasto dos refugiados judeus da Segunda Guerra. Nesta terra consumida pela grandeza do passado — ou pela falsa memória de que foi grande — um homem escondeu-se do mundo. Onde nem todos os polícias juntos o encontram. Fala com as pombas e com deusinhos gregos, tem um Olimpo de vitrine. Quem não fez isto e aquilo e aqueloutro naquela altura? A vizinha de baixo arrasta as pantufas da velhice e da solidão, insulta as suas flores. Purificação já foi a mais bela mulher da cidade. O jogo do passado vem ter com a Borboleta. Um deus de província e do dinheiro sujo quer esmagá-la. Morre o cão, acaba a raiva. Um romance sobre um país que não encontra lugar no mundo. Da aflição das pessoas que procuram o amor, de fracasso em fracasso. Comédia humana onde, apesar de tudo, o mal pode morrer e a vida continuar. - EDIÇÕES TINTA-DA-CHINA
Kaur
Um homem refugiado num sítio onde nem os polícias chegam. Uma vizinha mal humorada com problemas familiares, e passados também. Parece algo que eu escreveria mas Rui Cardoso Martins antecipou-se - é tão bizarro que chegamos a pensar que é verdade. É alucinante. 

E deuses numa vitrine? Aposto que a Barbie ainda não se mexeu e o outro não vai dar o primeiro passo para saltar para cima dela. E Purificação? Que mulher.

Purificação e o nosso amigo sem nome que vive isolado vivem no passado e o autor é capaz de mostrar de uma maneira muito poética como o isolamento e o envelhecimento nos afeta, até porque "quem inventou a velhice devia arder no inferno". Tanta metáfora, tanta coisa boa.

Purificação é daquelas personagens deliciosas - ou não amasse eu personagens mais velhinhas e resmungonas - e tem uma história de vida que me deixou agarrada. Por que razão é ela tão amarga? Só mesmo no final nos é revelada a sua vida enquanto jovem e bela mulher.

Parece confuso ao início, mas deixei-me encantar por este livro.
A estreia de Rui Cardoso Martins nas minhas leituras, e que venham mais!

Classificação: 3,75/5*

quinta-feira, 29 de junho de 2017

A política de ontem e hoje em "Jailbird" de Kurt Vonnegut


política
Autor: Kurt Vonnegut
Título original: Jailbird (não traduzido para português)
Editora: Vintage Classics
Sinopse: Jailbird leva-nos a um mundo de puro Vonnegut, fraturado e cómico, onde há grandes crimes e baixos delitos no governo - e também no coração. Este conto irónico segue o burocrático Walter F. Starbuck, homem de Harvard, da sua chegada à Casa Branca de Nixon à sua ida para a cadeia como co-conspirador do escândalo de Watergate. O humor negro de Vonnegut resplandece nos corações frios e calculistas dos todos-poderosos gananciosos. Um retrato inesquecível do poder e da política dos nossos tempos. - GOODREADS (trad. Ana Nascimento)
Kaur
A história começa com o "velho" Starbuck prestes a sair após terminar a sua pena devido ao escândalo de Watergate - terá sido ele mesmo um co-conspirador?

Após a sua saída da prisão, Starbuck encontra-se com uma série de indivíduos que o tratam de uma forma estranhamente amigável. Estes encontros têm todos, ou quase todos, referências à corporação RAMJAC - um negócio conglomerado omnipresente e de grandes receitas económicas na América, ou seja, o capitalismo em pessoa/empresa.

Um retrato da América de Nixon, o capitalismo contra o socialismo. Uma obra bastante política e, de longe, não dos melhores livros de Vonnegut. Embora se note que foi Vonnegut a escrever e que o humor lá esteja, este é um trabalho muito mais sério.

Percebo a razão de não estar traduzido para português - a meu ver, é necessário ter uma grande bagagem da historia da América e de todos os escândalos políticos da época, do antes e do depois para se compreender esta história por completo.
No entanto, não deixou de ser uma boa leitura onde dei algumas gargalhadas.

Classificação: 3/5*

quarta-feira, 28 de junho de 2017

A (pouca) complexidade do amor em "Leite e Mel"

contemporânea
Autor: Rupi Kaur
Título: Leite e Mel
Título original: Milk and Honey 
Editora: Lua de Papel
Sinopse: Leite e Mel é um conjunto de poesias sobre o amor, a perda, o abuso infantil e, finalmente, a cura. Transporta os leitores para momentos difíceis da vida, mas leva-os a descobrir neles a doçura e a fragilidade da vida, porque a doçura está em todo o lado, se estivermos abertos a recebê-la. Leite e Mel é uma história de sobrevivência através da poesia. Para a autora, é o sangue, suor e lágrimas dos seus vinte e um anos. Lançado originalmente pela própria autora na Amazon, o livro tornou-se tão famoso que não passou despercebido no mundo editorial e os seus direitos foram adquiridos. - WOOK
Kaur
Este livro é cru. Sou capaz de ver a pureza e vida numa parte ou outra. A parte erótica foi a mais complicada para mim, uma vez que não me identifico em nada com o que Rupi Kaur escreveu, mesmo que faça parte da vida.
Consegui identificar-me com algumas coisas nos primeiros capítulos e agradeço à autora por colocar em palavras aquilo que eu não consigo expressar.

Comecei a ler o livro e a adorar mas depois cansou e comecei a ficar enojada. Não estou a ser puritana nem nada, mas o texto mais sexual é horrível e infantil. Não é preciso estar sempre a atirar-me à cara que o quer dentro dela.
Mas bem, se estás a passar por uma situação semelhante à da personagem do livro, és capaz de gostar (e muito).

Recomendo a todos o que querem uma lufada de ar fresco nas suas leituras. Mas não leiam se vão à procura de poemas. É uma prosa com parágrafos a fingir de poema, aviso já.

Tenho de admitir que as ilustrações são bonitas. E compreendo a razão de muitas pessoas gostarem, e chegarem a amar, este livro - ou porque passaram por uma situação semelhante ou estão neste momento a passar por ela.

Rating: 3,75/5*

terça-feira, 23 de maio de 2017

Opinião | O Mundo Mágico de "O Oceano No Fim Do Caminho"

Mágico

Autor: Neil Gaiman
Título: O Oceano no Fim do Caminho
Título original: The Ocean at the End of the Lane
Editora: Editorial Presença
Sinopse: Este livro é tanto um conto fantástico como um livro sobre a memória e o modo como ela nos afeta ao longo do tempo. A história é narrada por um adulto que, por ocasião de um funeral, regressa ao local onde vivera na infância, numa zona rural de Inglaterra, e revive o tempo em que era um rapazinho de sete anos. As imagens que guardara dentro de si transfiguram-se na recordação de algo que teria acontecido naquele cenário, misturando imagens felizes com os seus medos mais profundos, quando um mineiro sul-africano rouba o Mini do pai do narrador e se suicida no banco de trás. - EDITORIAL PRESENÇA
Mágico
Sinto que fui atacada por este livro. Sugou-me para dentro das suas páginas, não me largou mais e duvido que alguma vez na vida o fará.
Foi o primeiro livro de Neil Gaiman que li e acho que não podia começar melhor. 
É mágico, é envolvente e, tal como Joanne Harris disse sobre o livro, é daqueles "que se apoderam de nós, de corpo e alma".

Toda a família Hempscock me delicia com as suas "magias", não bruxarias porque a avó Hempstock não gosta dessa palavra.

O livro, embora sejam memórias que um adulto tem de quando eram criança, toca em tantos assuntos importantes para os dias de hoje no que toca a "ser humano", ser criança e ser adulto, ir pelos caminhos feitos ou criar o nosso próprio caminho pelo meio do mato.

Não há maneira de contornar este livro nas nossas vidas. É um daqueles livros que se torna obrigatório ler!
E eu quero lê-lo de novo, pela primeira vez, para me espantar de novo com tudo. Para me assustar, para ter medo, para ser forte, para querer chorar, para compreender o que se passa com o jovem e com as mulheres Hempstock. Para ver todas as criaturas de novo, para me encontrar de novo com a gatinha, para ver as vermineiras, para... mergulhar no oceano.

Classificação: 5/5