Opinião | "Um Presente Do Passado"

Realização: Joel Edgerton
Argumento: Joel Edgerton
Com:  Jason Bateman, Rebecca Hall, Joel Edgerton, Allison Tolman, Tim Griffin
Género: Mistério, Thriller

Simon (Jason Bateman)  e Robyn (Rebecca Hall) são um jovem casal que se mudam de Chicago para começar de novo - nova casa, novos vizinhos, novos amigos. Por mero acaso, enquanto faziam compras para a nova casa, encontram um conhecido de Simon, Gordo (Joel Edgerton), um antigo colega de escola. Ao início não reconhece Gordo, mas Simon começa a receber presentes deste e visitas inoportunas.

Simon esconde um segredo da sua mulher e isto leva-os numa espiral de problemas despontados por algo que ocorreu há 20 anos atrás.

Robyn vai tomando conhecimento do que aconteceu entre Simon e Gordo e começa a questionar-se se realmente conhece a pessoa com quem vive.

O filme em si está bem conseguido. Temos um homem que começa a importunar de uma forma chata e quase assustadora Simon e Robyn, não compreendemos muito bem o que ele quer ao início. Não sabemos nada acerca dele, apenas que Simon andou com ele na escola. Sempre que surge um presente com alguma "pista" sobre o que ocorreu no passado, Simon recusa-se a falar sobre quem é realmente Gordo e qual era a relação entre os dois.

Começa a ficar tudo mais bizarro quando Robyn pergunta à sua cunhada e ao melhor amigo de Simon na escola o que realmente se passou com Gordo. Pelos seus próprios meios, esta começa a desconfiar do marido e encontra uma gaveta trancada no seu escritório - que não demora muito a abrir - e está cheia de ficheiros de pessoas mas não liga muito. No entanto, encontra o ficheiro de Gordon e confronta-o com isso.

Entretanto, Simon é promovido na empresa pouquíssimo tempo depois e, enquanto festeja com os seus amigos, é confrontado por Danny que... não vou dizer. Mas algo de muito errado se passa com Simon. É um manipulador autêntico.

Só não o classifico melhor porque a reacção de Robyn não é propriamente a melhor - estar sempre atrás do marido para ele lhe falar de Simon sem este querer contar nada. Mas por outro lado também percebo Simon porque é passado e por vezes uma brincadeira acaba mal. E há um terceiro lado ainda: por que não lhe contou logo? Não tinha mal nenhum contar-lhe porque todos erramos.

Classificação: 6,5/10