Argumento: Kara Holden, Casen Lissner (baseado no romance de)
Com: Bell Powley, Nathan Lane, Gabriel Byrne, Vanessa Bayer, Colin O'Donoghue, Jason Ritter, William Moseley, Desmin Borges
Género: Comédia, Drama
Carrie Pilby não é mais uma adolescente de 19 anos. Com 18 anos terminou o seu curso em Harvard, tem um Q.I. de 185, é tímida, não gosta de socializar, dedica-se à leitura e mudou-se há algum tempo para um apartamento em Nova Iorque.
O seu pai mora em Londres e a sua mãe morreu há menos de cinco anos. O seu livro favorito é "Franny e Zooey" de J.D. Salinger e tem memória fotográfica.
Preocupado com a sua filha, Mr. Pilby pede à sua filha que comece a ver um psicólogo para ver se consegue avançar com a sua vida e, mais tarde, consegue arranjar-lhe um emprego como revisora num escritório de advogados.
O problema de Pilby: viver uma vida com base nos seus principios morais num mundo que não quer saber deles.
Esta Carrie Pilby é um amor de miúda! Não sei se porque me identifiquei muito com ela no que toca aos princípios morais e ideologias que tem, mais o amor aos livros e à vontade de aprender, ou se simplesmente a atriz faz um trabalho extraordinário. Talvez as duas... Sim, é provável.
Carrie é forçada pelo seu psicólogo a fazer uma lista de afazeres para ser mais feliz. Compra um peixinho dourado, bem, dois porque a loja de animais está com uma promoção e é obrigada a levar dois peixes dourados a quem chama Katherine e Spencer - em homenagem a Katherin Hepburn e Spencer Tracy. É simplesmente amoroso a maneira como ela trata os peixes como se fossem pessoas, ou como se fossem cães/gatos. Eu, que já tive uma carpa pequenina a quem chamei Arthur, também o tratava assim. Não era mais um animal, um peixe, mas um membro da minha família.
Uma das tarefas na sua lista era conseguir ir a um encontro amoroso mas Carrie não acredita que isso possa ser possível já que não compreende a obsessão que todos os adultos têm pelo sexo. Aqui começamos a ver memórias das quais Pilby se recorda acerca dos seus anos em Harvard.
Depois de se envolver sexualmente com o seu professor de literatura na faculdade - sim, ela tinha 18 anos e, nos EUA, é legalmente menor de idade - esta acreditou que este gostava a sério dela e emprestou-lhe a primeira edição de Franny and Zoey de J.D. Salinger, na esperança que o livro voltasse para ela, assim como o professor. Não foi isso que aconteceu.
Pelo caminho faz amigos um tanto excêntricos e comicamente estranhos, Tara e Doug, que são seus colegas de trabalho e a convencem de que não há problema em envolver-se com um homem que está noivo.
Depois de ver os classificados dos jornais, contacta Matt, um jovem noivo que está com dúvidas em relação à sua noiva. Estes já namoram desde muito novos e ele quer ter a certeza. Ironicamente, Matt e Carrie têm os mesmos interesses, gostam de literatura, têm cursos superiores e são compatíveis em tudo menos nos valores morais. Ela jurou a si própria que apenas se iria encontrar com ele para o desmascarar para a noiva - riscava um elemento da sua lista e ainda revelava à rapariga que o homem com quem ia casar realmente não gostava dela.
Quando descobre que também o seu psicólogo anda a namorar com uma mulher casada, zanga-se e liga para o pai para se queixar que o seu amigo está a fazer aquilo. Mais valia não ter ligado porque...
Entretanto descobre que o seu pai construiu uma nova família em Londres com uma mulher com filhos pequenos. Carrie, zangada, recusa-se a passar o Natal com estes. Encontra apoio no seu vizinho estranho, que tem um colega de quarto que nunca fala e, quando fala, é só para dizer mentiras - vemos mais tarde que é um sujeito estranho mas com um jeito engraçado que faz rir qualquer um.
Cy faz o papel de boy next door que, afinal, não é assim tão mau quanto ela pensava que ele fosse. E ainda lhe pergunta o seu segundo nome (o que será que significa isso?)
Um filme de derreter e aquela árvore de Natal feita com uma pilha de livros e luzes é o sonho de qualquer pessoa que, como eu, adora livros!
Pontuação: 7/10
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